Tomba e Fernanda Costa Apagam Bolsonaro do Palanque em 2024 e Revelam a Cultura de Ingratidão do Grupo


A política em Santa Cruz tem mostrado, mais uma vez, a sua face mutável e estratégica. Em 2022, o grupo liderado por Tomba Farias e Fernanda Costa colou-se ao então presidente Jair Bolsonaro, uma figura em alta naquele momento. Porém, dois anos depois, o cenário mudou drasticamente. O tombismo, agora alinhado ao PL, faz questão de esconder qualquer menção ao ex-presidente, deixando claro que, no jogo pelo poder, alianças são descartáveis quando o vento político muda de direção.

O fenômeno não é novo. Outros grandes aliados do grupo também foram deixados para trás quando deixaram de ser convenientes. O deputado federal Henrique Eduardo Alves, que trouxe recursos para Santa Cruz, foi simplesmente esquecido. A ingratidão se repete com Rafael Motta, que garantiu a legenda para a candidatura de Ivanildinho e enviou inúmeros recursos ao município, mas agora também caiu no esquecimento.

Essa prática evidencia a cultura de abandono que impera nas alianças políticas do tombismo, onde o que importa é o poder, não as parcerias construídas ao longo do caminho. É um sinal claro de que, em Santa Cruz, a lealdade tem data de validade – e, quando o poder está em jogo, não há espaço para gratidão.


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