O valor impressionante de 213 mil reais foi desembolsado pela campanha de Paulinho para cobrir o custo de pesquisas e outros serviços. Dado o pagamento, surgem dúvidas sobre a credibilidade dos números que serão divulgados. Afinal, é difícil acreditar que uma pesquisa financiada pelo próprio candidato irá apresentar resultados que o prejudiquem. Esse cenário poderia ser utilizado para impulsionar a narrativa de "virada" e fortalecer o discurso de marketing que a campanha busca. Um caso semelhante foi observado em 2022, quando o "foguete" da campanha de Fábio Dantas, também apoiado pelo mesmo grupo, não saiu do chão, apesar das previsões otimistas.
Diante disso, fica a questão: até que ponto é possível confiar em uma pesquisa paga diretamente por uma campanha? A imparcialidade se perde, e a pesquisa deixa de ser um retrato fiel do cenário eleitoral para se tornar uma ferramenta de campanha.
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